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Esse é um post escrito baseado em experiências pessoais, porém, peço que não o leiam como forma de retaliação a alguém em específico, são pensamentos soltos, traduzidos em palavras.
Desde que me mudei para São Paulo MUITAS coisas têm acontecido comigo. Muitas boas e muitas ruins, embora tenha sofrido um bocado com essas ruins, estou me mantendo forte e feliz por estar passando por isso. Por quê? Porque me sinto viva, sinto que estou crescendo, evoluindo e aprendendo com cada uma delas. Ficar longe da família, não ter dinheiro, amigos, perder o emprego e perder quem eu julgava ser o amor da minha vida, não foi/tem sido fácil, porém tudo isso me deixa mais forte, porque sei que vou superar cada uma dessas coisas e daqui a alguns anos poderei olhar para trás e pensar “tudo valeu a pena e me tornou quem sou hoje”.
Quanto mais conhecida fico na internet, mais cuidado tomo para não expor a minha vida pessoal de uma forma pejorativa, ou expor o que acontece comigo de uma forma triste. Sei que há muitas pessoas me acompanhando e cada uma delas tem os seus problemas, a última coisa que precisam é alguém na internet choramingando por coisas tão pequenas. Agora, se eu posso contribuir de alguma forma, faço de bom grado, se posso ensinar alguma coisa, faço feliz.
E hoje o que eu queria compartilhar com vocês é: Ninguém morre de amor!
Romeu e Julieta morreram porque eram crianças, burros, personagens fictícios e não tinham acesso à internet para mandar umas DMs e combinar toda a história do veneno certinho. Se você acha que vai morrer por um amor, você é fraco. Amor é um sentimento bom, deve estar atrelado à felicidade, alegria, frio na barriga, preocupação, cuidado e altruísmo. A partir do momento que você começa a sofrer e achar que a sua vida depende deste sentimento. Acredite, não é amor. É loucura.
Me mudei para São Paulo em função de uma paixão, que eu acreditava ser amor recíproco. Depois de 1 mês aqui este relacionamento acabou e eu passei 3 meses inteiros sofrendo por isso, chorando, achando que jamais encontraria outra pessoa como a que eu estava anteriormente. Eu acreditava que devia lutar por isso. Pensava “eu amo ele, não me importo com o que vão pensar, se estou me humilhando ou não, vou correr atrás, eu acho que vale a pena.”
E assim eu fazia. Ligava, corria atrás, falava sobre sentimentos, falava sobre a vida, me preocupava com ele e sempre dizia que era o amor da minha vida e não me imaginava com mais ninguém. Não me arrependo de ter feito nada disso, acredito que tudo faça parte de um processo. Cresci e amadureci demais com tudo o que aconteceu. Como diz a música do Engenheiros do Hawai,envelheci 10 anos ou mais neste último mês.
Você, lendo isso, deve estar pensando “Ah… A Ana deve estar falando isso porque encontrou outra pessoa”, preciso dizer que sim… encontrei. Uma pessoa MUITO foda, porém estava muito esquecida, sozinha e deprimida. Encontrei uma pessoa que vale a pena lutar, me preocupar com a sua felicidade, saúde e bem estar. Essa pessoa se chama Ana Maria De Cesaro, e estou muito feliz por ter começado a amar ela novamente.
A pior coisa que já passei na minha vida, foi olhar para o espelho e não gostar de quem eu via. É uma sensação muito ruim mesmo, eu ficava parada olhando para o espelho, tentando me reconhecer e não conseguia, eu só conseguia sentir pena daquela pessoa, ficava pensando que era uma menina feia, derrotada, sozinha, sem força de vontade. E preciso dizer, encontrar o amor próprio é uma sensação indescritível. Atualmente estou apaixonada por mim mesma, feliz com quem sou e com quem estou vindo a ser, me olho no espelho e admiro a mulher que estou me tornando, por conseguir perseguir os meus sonhos, não desistir diante das limitações e acima de tudo, não achar que dependo de alguém para viver.
Quando você ama alguém, você deve fazer com que essa pessoa se torne parte da sua vida e não que ela seja a sua vida. E lembre-se que você é responsável pelo seu sofrimento, você escolhe como quer se sentir.
Há alguns dias descobri coisas, me decepcionei demais com quem eu julgava ser o amor da minha vida, e fiquei muito triste por ter me iludido com essa relação, porém… escolhi não sofrer. Escolhi seguir em frente. Atualmente, não estou procurando ninguém, não tenho vontade de me apaixonar ou me envolver, quero cuidar de mim. Não excluo a possibilidade de um dia, quem sabe, aparecer alguém que faça eu achar que vale a pena entrar nessa história sentimental novamente, porém não vou forçar nada, não vou ficar perdendo o sono esperando que isso aconteça ou triste por não ter acontecido ainda. A vida sabe o que faz, o que tiver de ser, será. Tudo é, porque não há não ser.
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